Publicado em: 14/05/2024 09:11:20
AGRONEGÓCIO
Em abril, a safra 2024/25 de cana-de-açúcar em São Paulo manteve os preços do açúcar branco devido à restrição de oferta, causada por atrasos na entrega de contratos devido às chuvas. Os preços do algodão caíram pelo segundo mês consecutivo devido a desvalorizações externas e ofertas menores no mercado interno. Tempestades no Rio Grande do Sul afetaram negociações de arroz, enquanto os preços do boi foram estáveis apesar da resistência dos pecuaristas. O café teve alta devido ao câmbio e à demanda robusta. Os preços do etanol subiram devido à baixa oferta e alta demanda. O mercado avícola registrou desvalorizações devido à baixa demanda. A colheita do milho pressionou os preços para baixo. Os preços do cordeiro variaram nas diferentes praças. A valorização do dólar impulsionou as negociações de soja, enquanto os preços do trigo subiram devido à retração dos produtores.
Fonte:https://cepea.esalq.usp.br/br/releases/estao-disponiveis-as-agromensais-de-abril-2024.aspx
CESTA BÁSICA
Em abril de 2024, o custo da cesta básica em Porto Velho totalizou R$582,50, evidenciando uma diminuição de 1,33% em comparação com o mês anterior. No contexto anual, a inflação para os produtos componentes dessa cesta atingiu 0,70%. Em relação a abril de 2023, houve um acréscimo de 0,46% nos valores. Durante os quatro primeiros meses de 2024, observou-se um incremento acumulado de 2,63% nos preços. No mês de abril, cinco itens registraram aumento em seus preços, notadamente o café (11,74%) e o pão (8,96%). Por outro lado, sete produtos apresentaram reduções, sendo a banana (-10,13%) e o arroz (-9,17%) os que se destacaram com as maiores quedas. Ao realizar uma análise comparativa entre abril de 2024 e o mesmo período de 2023, evidenciaram-se aumentos consideráveis nos valores do arroz (35,20%) e da banana (17,15%), enquanto o feijão (-23,34%) e o óleo (-16,17%) experimentaram declínios acentuados.
Fonte: https://peteconomia.unir.br/noticia/exibir/31458
INFLAÇÃO
Em abril de 2024, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) variou 0,38%, conforme divulgado pelo IBGE. Este valor representa uma aceleração em relação à taxa de 0,16% registrada em março. A taxa de inflação oficial brasileira em 12 meses recuou para 3,69%, comparada aos 3,93% do mês anterior. O resultado do IPCA de abril superou as expectativas do mercado financeiro, que estimava uma alta mensal de 0,34% e uma taxa de 3,66% para o acumulado de um ano, de acordo com o consenso do Boletim Focus.
Fonte:https://inteligenciafinanceira.com.br/mercado-financeiro/ipca/ipca-hoje-inflacao-abril-2024/amp/
COMBUSTÍVEL
A Petrobras enfrenta desafios com a possível mudança na presidência e a pressão sobre os preços dos combustíveis; a diferença entre os valores nacionais e internacionais é significativa, atingindo 18% para gasolina e 13% para diesel. Embora menores do que em agosto passado, os preços seguem em alta devido à escalada das commodities, com o petróleo Brent ultrapassando os 90 dólares e possivelmente atingindo os 100 dólares em breve. Fatores como a redução da produção pela Opep, tensões geopolíticas e sanções influenciam esse aumento. Em Porto Velho, o litro da gasolina comum, com preço médio de R$6,39 teve um aumento de 6,50%, o litro do etanol, com preço médio de R$4,70 teve um aumento de 0,21% e o litro do diesel, com preço médio de R$6,27 teve uma redução de 1,72% no mês de maio.
Fonte:https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/04/20/com-alta-do-etanol-veja-onde-combustivel-e-mais-vantajoso.ghtml
JUROS
No cenário internacional, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros, com indicações de possível flexibilização futura, impulsionando as bolsas europeias. Nos EUA, preocupações com o desemprego fortaleceram a ideia de uma política monetária mais moderada pelo FED, elevando os índices em Nova York e reduzindo os Treasuries. No Brasil, temores sobre uma política monetária mais leniente à inflação em 2025, junto a desafios fiscais e externos, somaram-se a um comunicado incisivo, resultando em alta nos juros futuros e queda no Ibovespa, enquanto o dólar ganhava força frente ao real.
Fonte:https://einvestidor.estadao.com.br/videos/mercado-intraday-09-05-2024/
CÂMBIO
O dólar teve uma alta significativa frente ao real, aproximando-se de R$5,20, impulsionado por dados econômicos positivos dos EUA e pela expectativa da política monetária do Fed. A cotação fechou, no último dia útil do mês de abril, em R$5,193 para venda e R$5,192 para compra, a maior desde 19 de abril. O dólar turismo estava ainda mais alto, vendido a R$5,40. A alta do dólar está ligada à cautela dos investidores antes do feriado brasileiro e da decisão do Fed, com expectativas de manutenção das taxas de juros entre 5,25% e 5,50%. A previsão é de cortes de apenas 35 pontos-base nos juros pelo Fed em 2024, uma redução significativa em relação às estimativas anteriores. O real teve um dos piores desempenhos entre as moedas emergentes, afetado pelas incertezas internacionais e pela percepção de risco fiscal no Brasil.
Fonte:https://www.infomoney.com.br/mercados/dolar-hoje-comercial-turismo-300420240-desempenho-abril/
EMPREGO
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a surpresa positiva do mercado de trabalho brasileiro, indicando emprego pleno. Embora seja favorável para a economia, ele alertou para o risco inflacionário devido à escassez de mão de obra qualificada, que pode levar as empresas a aumentarem os salários. Especial atenção é dada ao setor de serviços, onde a falta de trabalhadores é mais evidente. Campos Neto ressaltou a incerteza sobre como essa escassez afeta os serviços, embora tenha notado uma leve melhora recente nesse aspecto. Dados divulgados pelo IBGE e pelo Caged mostraram um desemprego menor do que o esperado e um aumento significativo nas vagas de emprego com carteira assinada em março.
Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/campos-neto-diz-que-emprego-pleno-no-brasil-e-grande-surpresa-e-alerta-sobre-pressao-inflacionaria/
INDÚSTRIA
A Sondagem Industrial da CNI revela que grandes e médias empresas industriais recuperaram o ritmo de produção em março de 2024, com aumento na produção e emprego. O índice de produção atingiu 51 pontos, enquanto o de emprego chegou a 50,4 pontos, ambos indicando crescimento. Entretanto, houve insatisfação dos empresários com a situação financeira, refletida pela queda no índice de satisfação para 49,4 pontos. O aumento nos preços das matérias-primas gerou preocupação, com a falta ou custo elevado delas retornando como terceiro maior problema, após a alta carga tributária e demanda interna insuficiente. A Utilização da Capacidade Instalada permaneceu estável em 68%. A pesquisa entrevistou 1576 empresas, destacando desempenho, condições financeiras, problemas e expectativas da indústria.
Fonte:https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/producao-industrial-retoma-o-crescimento-e-emprego-segue-em-alta-aponta-cni/
Fonte: PET ECONOMIA UNIR